Startups do Hub Conexa vencem as duas categorias do Desafio GoiásCoop de Inovação 2020

Startups do Hub Conexa vencem as duas categorias do Desafio GoiásCoop de Inovação 2020

A necessidade de inovação nunca foi tão latente como nesse ano de 2020, a pandemia do Coronavírus transformou a sociedade como a conhecíamos e fez surgir novas necessidades e, com isso, novas possibilidades. Pensando nisso, a InovaCoop promoveu o Desafio GoiásCoop de Inovação, cujo principal objetivo era reconhecer e premiar startups cujos produtos e/ou soluções contribuíssem com a solução dos desafios propostos.

Eram seis desafios no total, três para o ramo Agro e três para o ramo Saúde. A avaliação foi feita em duas etapas: a primeira realizada pela organização do Desafio, logo após serem finalizadas as inscrições e a segunda é por uma banca temática por ramo, que avaliou as soluções pela apresentação no estilo “pitch”, via videoconferência.

As startups incubadas no Conexa, Hub de inovação do Grupo Siagri, que concorreram se sagraram campeãs nas duas categorias! A Implanta IT Solutions, empresa especialista em inteligência de dados, venceu o Desafio no ramo Agro e a Assinei, legaltech brasileira que oferece soluções para gestão do ciclo de vida de contratos e assinaturas eletrônicas, venceu no ramo Saúde.

“O reconhecimento de prêmios a nossas Startups em desafios como o GoiásCoop 2020 nos traz satisfação pelo excepcional trabalho realizado pelos líderes que estão à frente delas. Não existe melhor validador da inovação que o mercado e esse resultado reforça nossa convicção de que nosso processo de inovação está no caminho certo”, declara Eduardo Bitu, CEO do Hub Conexa.

Sobre a vitória da Implanta IT Solutions no Desafio do ramo Agro, Rômulo Prudente, CEO da startup conta: “participamos do GoiásCoop 2020 apresentando nossa solução de inteligência de dados como alternativa para resolver o desafio que é ter eficiência na gestão do quadro de cooperados, auxiliando a conhecer e gerenciar as informações do quadro social das cooperativas. A Implanta acabou sendo eleita a primeira colocada e nosso time comemorou bastante! Para nós, é motivo de grande orgulho desenvolver essa parceria que poderá permitir a aplicação de nossa solução de coleta e tratamento de dados com o uso de inteligência artificial para potencializar o sistema cooperado”.

“O desafio GoiásCoop foi uma importante iniciativa em busca de inovação para o cooperativismo goiano e, nós da Assinei, estamos muito felizes com esta vitória em 1º lugar no Desafio do ramo Saúde. Iniciativas como esta nos motivam ainda mais a sempre entregar soluções colaborativas e inovadoras”, declarou Michely Souza, CEO da startup Assinei.

SOBRE A INOVACOOP GOIÁS 

Hub de inovação para o cooperativismo, lançado em setembro deste ano pelo Sistema OCB/GO, tem o objetivo de reunir empreendedores para transformar ideias em soluções inovadoras. O espaço é aberto a profissionais na criação e desenvolvimento de produtos e serviços para as cooperativas, dando apoio físico a startups, para a realização de networking, encontros de tecnologia, inovação e negócios.

A inauguração do hub foi marcada pelo lançamento do Desafio InovaCoop Goiás que tem o propósito de fomentar a inovação no cooperativismo e conectar cooperativas. Neste ano, o foco foram os ramos Agro e Saúde.

 

 

Guilherme Rosa Pedroso, Marketing Hub Conexa

 

Cultura e negócio andam juntos.

A cultura é essencial para o engajamento das pessoas e neste novo modelo operacional que muitas empresas estão vivenciando através da experiência Home-office, é preciso pensar também em uma nova gestão, novos cargos e funções para times.

Posto que a transformação digital recente reforçou ainda mais a estrutura human-centered, na qual as pessoas estão no centro da estratégia e não o produto, os objetivos e tarefas de times nas diversas áreas de uma empresa estão cada vez mais conectados. Neste sentido, o Brand Innovation é uma abordagem estratégica valiosa para os novos tempos.

Segundo pesquisa da Microsoft sobre trabalho remoto, que monitorou a atividade cerebral e batimentos cardíacos de um grupo, as pessoas consideram a colaboração desafiadora. No entanto, algo inesperado foi descoberto: quando duas pessoas trabalham juntas remotamente, suas ondas cerebrais constatadas, sugerem que seja mais difícil voltar a trabalhar juntas fisicamente. Isso confirma que o mundo de fato migra para um novo formato de trabalho.

Inegavelmente a conexão social e as estratégias de trabalho criadas ao trabalhar presencialmente se transferiram rapidamente para o ambiente remoto, porém o contrário não. Isso reforça o quanto é fundamental uma empresa construir sua cultura empresarial para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável, virtual ou não.

Cultura empresarial é um conjunto de diretrizes com foco no planejamento estratégico envolvendo uma série de fatores, como propósito, valores, posicionamento, código de ética, etc. Em outras palavras, uma boa cultura inspira colaboradores e líderes a caminharem no mesmo ritmo em direção aos objetivos da organização.

Nesse sentido apresentamos aqui alguns modelos para você identificar se algum deles é o da sua organização.

 

Cultura de poder

Organizações que são guiadas pela cultura de poder são aquelas que concentram a liderança na figura de uma única pessoa. Nesse modelo os colaboradores são frequentemente estimulados e induzidos a conquistarem resultados, tendo isso como a meta principal do trabalho.

Esse formato é muito comum em empresas menores e as chances de conflitos internos acontecerem são grandes já que os colaboradores são pouco incentivados a desenvolverem suas habilidades.

 

Cultura de papéis

A função que cada colaborador desempenha é o foco principal, portanto, a hierarquia é bem estabelecida e, por esse motivo, a empresa vivencia certa falta de flexibilidade na execução de tarefas. Cada funcionário tem como prioridade apenas realizar o que foi determinado a ele.

Como os procedimentos são engessados, há pouca vontade de trazer novas ideias e visões diferentes. O resultado é uma lentidão nos trabalhos já que os profissionais não estão preocupados com o seu próprio crescimento.

 

Cultura de tarefas

Na cultura empresarial de tarefas o principal foco das pessoas é a solução de problemas, fugindo do lugar-comum, da monotonia e previsibilidade.

A cultura de tarefas conta com profissionais que dominam suas áreas de atuação e geralmente trazem muito conhecimento e experiência às empresas em que trabalham. Há liberdade dada aos seus colaboradores e assim muitas ideias surgem de maneira natural e interessante, motivando e engajando as pessoas.

Inegavelmente, a cultura de tarefas é um bom modelo de cultura desejável para as organizações se espelharem.

 

Cultura de pessoas

Com o objetivo principal de valorizar seus colaboradores e o trabalho desempenhado por eles, a cultura de pessoas é muito positiva para empresas em geral.

Sempre com foco no crescimento profissional dos talentos, essa prática visa envolver e integrar toda a equipe. O colaborador é constantemente engajado a trazer sua visão para dentro da empresa, afinal, o funcionário é peça fundamental para a organização.

Nesse tipo de cultura, o plano de carreira e a retenção de talentos é bem trabalhada pelos gestores e igualmente a formação de líderes ser frequentemente estimulada para que a empresa não pare de crescer, mesmo com mudanças internas.

 

Branding Innovation como estratégia

Agora ciente dos tipos de cultura, o primeiro passo é trocar informações com os gestores de todas as áreas da organização e, juntos, chegarem a uma conclusão sobre qual melhor caminho para o ambiente corporativo.

É preciso ter claro qual o propósito da empresa e a partir desse ponto, qual é a relação desejada com os profissionais, fornecedores e stakeholders. Não faltam evidência e estatísticas que o propósito é o alicerce das empresas modernas. Neste contexto, o Brand Innovation é uma abordagem estratégica interessantíssima para a busca da transformação. Promove e implementa a inovação, transformando a realidade para as diferentes frentes das empresas.

“90% dos colaboradores que trabalham em empresas orientadas por propósitos relatam sentir-se envolvidos e engajados em seu trabalho.

Nas organizações que secundarizam esse aspecto, 32% dos colaboradores se sentem conectados às suas funções diárias.”

Adotar uma cultura é algo decisivo em tempos de tantas transformações a curto prazo.

 

Lívia Ce, Designer Sênior e UX na Enredo.